O acusado de cometer a chacina que resultou na morte de sete pessoas, incluindo uma criança, foi levado para audiência. Edgar Ricardo de Oliveira, apontado como responsável pelos disparos que causaram a tragédia, preferiu permanecer em silêncio durante a audiência de instrução, que irá determinar se o caso será levado a júri popular. A sessão foi conduzida pela juíza Rosangela Zacarkim dos Santos, da 1ª Vara Criminal de Sinop.
Edgar Ricardo de Oliveira, flagrado pelas câmeras de segurança efetuando disparos de uma espingarda em um bar, respondeu apenas às perguntas de sua defesa, optando por não responder aos questionamentos do promotor de Justiça e da juíza.
Uma das testemunhas ouvidas durante a audiência foi Kelma Silva Santos Andrade, esposa de Maciel Bruno de Andrade Costa, um dos mortos no massacre. A vítima era proprietário do bar onde o crime ocorreu e era conhecido como um jogador profissional de sinuca.
Além disso, foram ouvidos como testemunhas de acusação os irmãos da vítima Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, Luiz Carlos Barbosa e Raquel Gomes de Almeida, que detalharam os acontecimentos da ação criminosa. Também prestaram depoimentos dois policiais militares que atenderam à ocorrência e mais duas testemunhas de defesa.
Agora, o Ministério Público e a defesa têm um prazo de cinco dias para apresentar as alegações finais. Após esse período, caberá à magistrada decidir se o acusado será levado ou não a júri popular por homicídio doloso.
A tragédia ocorreu devido a uma aposta de sinuca. Relembre os materiais que foram feitos relacionados a esta ocorrência.
Edgar e Ezequias são responsáveis de tirar a vida de sete pessoas após perderem cerca de R$ 4 mil em uma aposta de sinuca. Um vídeo capturado pelas câmeras de segurança do bar mostra o momento em que um dos criminosos, portando uma pistola, ordena que algumas das vítimas fiquem de costas, viradas para a parede.
Enquanto isso, o outro criminoso pega uma espingarda calibre 12mm que estava em uma caminhonete e, em seguida, dispara contra as vítimas. Algumas pessoas tentam fugir, mas são atingidas do lado de fora do estabelecimento.
Após a execução, os criminosos roubaram o dinheiro que estava em uma das mesas de sinuca, além de outros objetos do bar. Em seguida, eles fugiram em uma caminhonete que estava estacionada em frente ao local.
Além dos assassinos, nove pessoas estavam presentes no bar no momento desta chacina. Seis delas foram mortas no local, e um homem ferido ficou gravemente ferido, sendo socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.
A chacina não só abalou o estado de Mato Grosso, mas o Brasil todo que por dias repercutiu o caso de forma nacional.