Um empresário de 31 anos teve um prejuízo de cerca de R$ 7 mil ao vender uma motocicleta no último fim de semana. Acontece que o comprador pagou o veículo com um cheque falso.
O negócio foi fechado no último sábado (09), mas a vítima só descobriu que havia caído em um golpe nesta segunda-feira (11), quando foi descontar o cheque na agência bancária.
A venda do veículo foi anunciada através de redes sociais, onde houve o contato entre vítima e suspeito. À vítima, o suspeito forneceu o nome de João Pedro e disse trabalhar em uma fazenda do município. O cheque seria de uma terceira pessoa. Ao consultar os dados que constam no cheque, verificou-se que o nome indicado é de um cliente do banco, porém de agência de outra cidade, e não de Querência, como consta no documento falso. O CPF informado no cheque também não se refere ao suposto titular da conta.
A motocicleta, uma Honda CG 150 Titan vermelha foi negociada por R$ 6.500. O cheque entregue foi no valor de R$ 7 mil. A diferença seria devolvida pela vítima ao suposto comprador nesta segunda-feira, no momento de transferência da documentação do veículo.
O empresário, vítima do golpe, registrou a ocorrência junto à delegacia de polícia judiciária civil. A ocorrência foi registrada como furto/estelionato. No entanto, a vítima foi informada pela polícia que, como o negócio foi fechado e a moto entregue amigavelmente, muito provavelmente o caso não seja enquadrado como furto.
Sendo assim, o suspeito continuará utilizando tranquilamente o veículo que segue em nome da vítima. Ou seja, ele ainda está sujeito a multas e processos relacionados a motocicleta.
Sem muita expectativa de recuperar o veículo, o empresário se preocupa em alertar a comunidade para que ninguém mais seja vítima de situação semelhante.
Sendo assim, fica aqui algumas sugestões de cuidados que podem ser tomados na hora de receber cheques:
– Consultar uma das centrais de proteção ao crédito, como, Serasa ou SPC. Elas têm informações do Banco Central sobre emitentes de cheques, sejam sem fundos, sustados e/ou cancelados por roubo ou outras irregularidades.
– Conferir atentamente os dados do cheque, verificando se ele foi corretamente preenchido, atentando inclusive para o valor escrito por extenso e o valor numérico.
– Não aceitar cheques rasurados, já que os bancos podem devolvê-los.
– Solicitar a apresentação do cartão do banco, bem como o documento de identidade, original ou cópia autenticada, para que a titularidade do cheque seja confirmada. É importante conferir os números do RG e do CPF. E, ainda, verificar se a assinatura do cheque é semelhante à dos documentos de identificação e do cartão do banco.
– Não aceitar cheques previamente assinados, preenchidos ou com valor maior que o da compra. E não trocar cheques de terceiros por dinheiro.
Fonte: Notícias Interativa/Por:Michelle Soares