
Um delegado da Polícia Civil de Rondonópolis MT, identificado como T.D.G., foi preso pela Polícia Militar após se envolver em uma confusão na noite desta sexta-feira (23/10/20) no bairro Chácara Paraíso. Na ocasião, a autoridade policial teria agredido uma mulher, 48 anos, durante uma briga de “namorados”. O delegado teria um relacionamento homoafetivo com o filho da vítima, de 28 anos.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a autoridade policial teria chegado muito exaltado, pedindo para ver o rapaz e o ameaçando de morte.
Temendo pela morte de seu filho, a mulher não deixou o delegado entrar na casa e pediu para que ele fosse embora. Entretanto, enquanto ela conversava com o delegado, o filho apareceu junto ao portão e eles entraram em luta corporal.
A autoridade teria ido embora e, poucos minutos depois, teria retornado ao portão da casa pedindo desculpas. A mulher entrou na casa para ligar para o outro filho e, quando retornou, o casal já teria feito as pazes.
Para impedir que a mãe brigasse mais uma vez com o delegado, o filho empurrou a mulher para que ela não falasse com o policial e devido à força da agressão, a vítima caiu no chão e desmaiou.
Aos policiais, a mulher disse que quando acordou estava no chão e o seu outro filho estava ao seu lado perguntando o que havia acontecido.
A dupla não respondeu, entrou no carro e fugiu. O irmão e um vizinho foram atrás do carro do delegado e, ao passar por uma viatura, pediram ajuda dizendo que havia um homem armado no carro que seguia logo a frente.
Os militares seguiram o carro e fizeram abordagem dos suspeito. Os policiais determinaram que ele deveria estar com as mãos na cabeça e que o passageiro também saísse do veículo.
Resistente à abordagem, o condutor informou que se tratava de delegado de Polícia Civil e que não era necessário aquilo. Ele que estava sem seus documentos para identificação, se revoltou e começou a proferir palavras de baixo calão aos policiais militares, que o algemaram.
O delegado e o rapaz foram encaminhados à delegacia para prestarem depoimentos. O caso será investigado pela Polícia Civil.
Folha Max