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MT- Deputado repudia ato de assessor acusado de estuprar criança: “Não pode ficar impune”

A Assembleia Legislativa exonerou o assessor acusado de estuprar a sobrinha de três anos de idade

O deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) divulgou nota à imprensa repudiando ato de seu assessor de gabinete, Elton da Mata Camargo, acusado de abusar sexualmente de uma criança de 3 anos, que seria sua sobrinha sobrinha. “Repudio e rejeito todo ato de violência e estou chocado com o que ocorreu com esta criança”, disse.

O parlamentar explicou que o assessor em questão exercia atividades externas e foi contratado com a exigência de apresentar certidões criminais fornecidas pelo Poder Judiciário das quais informava a inexistência de processos criminais. Juca do Guaraná ainda manifestou solidariedade à família da vítima, classificando de inaceitável o abuso sexual contra crianças. “Como pai e parlamentar, solidarizo-me com a família da vítima; é um caso que não pode ficar impune”, reforçou.

No Portal Transparência da Assembleia Legislativa, Elton da Mata Camargo aparece como servidor da Assembleia Legislativa lotado no gabinete de Juca do Guaraná com salário mensal de R$ 1.370,33 mil. Em 2016, Elton Camargo foi candidato a vereador em Nobres (146 km ao médio-norte de Cuiabá), pelo Solidariedade e não foi eleito.

O caso

De acordo com informações da delegada Ana Cristina Feldner, o caso chegou ao conhecimento da polícia na madrugada desta sexta-feira (10/11/23) por meio da mãe da menina. Ela relatou às autoridades que a vítima voltou para casa com ferimentos nas partes íntimas após ficar sozinha com o suspeito.

O estupro ocorreu enquanto os avós maternos da menina se distraíram por conta da fuga de um cachorro de estimação. A criança ficava na casa dos avós no período diurno enquanto os pais iam trabalhar.

Depois de pegar a menina na casa dos pais, a mãe da vítima estranhou as queixas da criança de dor abdominal e no ânus. Foi então que ela constatou os ferimentos típicos de estupro e procurou a delegacia. Ainda conforme as informações, a mãe já desconfiava do irmão.

E. M. C não foi preso em flagrante porque a polícia não conseguiu localizá-lo. Por isso, é considerado foragido.

Nota

Informamos que, ao recebermos a informação sobre o caso do servidor E.M.C., solicitamos imediatamente a sua exoneração. Repudio e rejeito todo ato de violência e estou chocado com o que ocorreu com esta criança.

O acusado era um assessor externo da região de Nobres-MT, sem vínculo direto ao gabinete, e foi contratado mediante apresentação de todas as certidões.

Pedimos que a justiça seja feita com celeridade e que, mediante as comprovações, seja aplicada com todo rigor.

Como pai e parlamentar, solidarizo-me com a família da vítima; é um caso que não pode ficar impune.

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