Uma formiga chegava todos os dias em seu trabalho e realizava todas as tarefas de maneira exemplar. Era uma funcionária produtiva e feliz!
Sua dedicação era por conta própria. Até que certo dia o gerente marimbondo pensou “Se a formiga é tão produtiva sem supervisão, imagina com!”. E foi então que ele contratou uma barata para supervisionar o trabalho da formiga.
A barata era ótima. Muito experiente e competente, com relatórios do trabalho impecáveis. O gerente marimbondo logo percebeu que fez um grande negócio ao contratá-la. Já na primeira semana de trabalho, a barata padronizou o horário de saída e entrada da formiga. Para ajudá-la com o trabalho de supervisão, a barata decide, então, contratar uma formiga.
Cada vez mais o gerente marimbondo se encantada com o serviço da barata! Então resolveu pedir que a mesma fizesse uns gráficos com os assuntos das reuniões. Sendo assim, a barata contratou uma mosca para ajudá-la a suprir suas obrigações.
Nesse momento, a formiga, que antes era produtiva e feliz, agora se encontrava já desanimada em meio a tantos papéis e reuniões.
Mas o gestor marimbondo não: ele estava enxergando que seu negócio ficava cada vez mais produtivo. E decidiu, então, contratar um gestor para aquela área – já que estava em constante crescimento. Para o cargo, então, contratou uma cigarra.
A cigarra começou a exigir certos equipamentos para seu trabalho, além de solicitar a ajuda de uma assistente. Contrataram, então, a pulga, que já tinha trabalhado com ela anteriormente. Juntas elas começaram a elaborar estratégias para crescer ainda mais o departamento. Mas enquanto isso, a formiga se mantinha triste e desanimada.
A gestora cigarra solicitou orçamento para fazer uma grande pesquisa ao gerente marimbondo. Este, ao analisar as finanças, percebeu que o setor não estava mais crescendo e produzindo como antigamente. Então resolveu contratar a coruja, consulta nessa área.
A coruja, muito inteligente e competente, afirmou que o problema era o número excessivo de trabalhadores no local. Era necessário diminuir esse número, ou seja, demitir alguém.
Quem foi demitida? A formiga. Afinal, ela tinha mudado muito durante esse tempo, andava desmotivada e não conseguia acompanhar o ritmo da empresa.
A MORAL DA HISTÓRIA: O gerente foi tomado pela ganância, pensando apenas em aumentar seus ganhos. E em vez de investir da sua melhor funcionária – a formiga – investiu em outros funcionários, acabando por deixar de dar atenção a aquela que ajudou a construir seu edificado.
Às vezes nos deixamos levar por muitos outros relacionamentos e não enxergamos aquele que está conosco o tempo todo, e que deu início a criação de algo que hoje temos.
Pare pra pensar: será que tem uma formiga na sua vida?
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