Já no atacado, os preços da carne bovina estão trabalhando na faixo dos R$ 13,50/kg a R$ 13,80/kg e as indústrias estão sentindo resistência para testar novas altas. “Isso acaba colocando um teto nas margens dos frigorificos que determinam um patamar que conseguem pagar ao animal que é destinado ao mercado doméstico”, ressalta.
O consultor explica que as gandes indústrias contam com parcerias com confinamentos e que alguns animais devem entrar no mercado. “Esse cenário acaba deixando o frigorifico de certa forma mais acomodado e conseguem saber como vai ficar a escala de abate em um certo período”, aponta.
A estimativa é que o auxilio emergencial ajude no consumo intermo de proteínas mais baratas como o ovo. “Nós fizemos um estudo recentemente analisando a taxa de desemprego e essa é a nossa maior preocupação e estamos notando que a taxa de desemprego está aumentando”, diz Toledo.
Com relação as inspeções chinesas, o consultor salienta que os chineses perceberam a contaminação nos peixes e também seguem atentos as número de funcionários infectados nos frigorirficos. “No entanto, os chineses precisam da carne bovina brasileira já que tem novos casos de peste suína africana. Os frigorificos brasileiros fizeram um bom trabalho com a questão de sanidade”, comenta.