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O problema dos ventiladores pulmonares adquiridos, segundo a nota, é que estes seriam inferiores à necessidade do município, não atendendo as necessidades de uma UTI. Por isso, a empresa foi notificada e se dispôs a realizar a troca do material.
O único problema é que esta troca deve levar alguns meses, dada a escassez do produto no mercado ante o atual cenário de pandemia.
Finalizando a nota, a Secretaria Municipal de Saúde salienta que o problema com os respiradores adquiridos não se tratam de golpe e que a empresa responsável por fornecer o equipamento é uma empresa idônea.
Veja a nota de esclarecimento da Secretaria Municipal de Saúde de Querência MT,neste sábado 02/05/20. Abaixo👇🏼:
QUERÊNCIA – A pandemia do novo Coronavírus deu oportunidade para muitos golpistas agirem. A Prefeitura de Rondonópolis-MT, conforme amplamente já anunciado pela imprensa, comprou 22 respiradores falsos. Agora, o JOPioneiro apurou que a Prefeitura de Querência-MT também foi alvo dos golpistas.
Em um áudio que nossa reportagem teve acesso, o prefeito Fernando Görgen, de Querência, confirmou que a Prefeitura caiu no mesmo golpe, mas disse que não era a mesma empresa. Fernando não informou o número de respiradores, mas nossa reportagem apurou que seriam quatro.
Sindicato Rural , comunidade e o poder público de Querência, se uniram no mês de março para construir 10 leitos de UTI e os respiradores seriam para equipar essas unidades.
Rondonópolis
A Polícia Civil prendeu na quinta-feira (30) o principal suspeito de vender respiradores pulmonares falsificados para a Prefeitura de Rondonópolis. Os 22 aparelhos tiveram as caixas adulteradas para enganar a Prefeitura, já que não serviam para a função anunciada pelo vendedor.
Os respiradores são os equipamentos mais utilizados para os casos de pacientes com a covid-19 em estado grave. Um boletim de ocorrência foi registrado em 22 de abril, quando os aparelhos foram recebidos pela Prefeitura e constatada a falsidade dos produtos.
Por causa da fraude, foram bloqueados R$ 3 milhões nas contas da empresa. O suspeito foi preso ao retornar a Rondonópolis para tentar reverter o bloqueio.
“As investigações identificaram que o suspeito adquiriu monitores cardíacos, equipamento de valor muito inferior a de um respirador pulmonar, pelo valor de R$ 10 mil e adulterou o produto para dar aparência de ventiladores e revendeu à Prefeitura pelo valor de R$ 190 mil cada”, explica o delegado responsável pelo caso, Santiago Rozendo.
Escrito por JOPioneiro com Gazeta Digital/Notícias Interativa