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Preso pela Lei Maria da Penha, o presidente da OAB/MT se afasta, renuncia ou permanece no cargo?

Nunca a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso esteve numa encruzilhada quanto agora. Isso por conta da prisão de seu presidente, Leonardo Campos, na noite de quarta-feira, 27, em sua residência na capital mato-grossense, por suposta agressão e ameaça à sua ex-mulher, com a qual mora no mesmo endereço, a advogada Luciana Póvoas. Presidir a OAB sob o peso de inquérito policial com base na Lei Maria da Penha não deverá ser fácil para Leonardo.

Resta saber se Leonardo pedirá afastamento da presidência enquanto os fatos são apurados, se até mesmo renunciará ao cargo ou se permanecerá na função.

A prisão foi manga curta,pela manhã desta quinta-feira (28/05/20), Leonardo foi solto por decisão do juiz Jamilson Haddad, da  1ª Vara especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher na capital. Haddad fundamentou que – segundo narrativa nos autos – o presidente da OAB não representa risco para Luciana nem para as testemunhas do caso.
O presidente da OAB foi preso por denúncia de Luciana, após suposta briga do casal, quando Leonardo – na versão dela – apresentava sintomas de embriaguez. À delegada Jannira Laranjeira, a advogada deu detalhes sobre a agressão que teria ocorrido e acrescentou que temia porque o presidente da OAB tem arma de fogo. Luciana também disse que tem a impressão de que por muito tempo foi “escrava, submissa e dependente“.
Leonardo não enviou nota ao site, como regularmente faz sua assessoria para tratar de assuntos relevantes. Em silêncio também está a OAB de Mato Grosso

 

Redação Boamidia

FOTO: Assessoria da OAB em arquivo – Divulgação

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