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QUERÊNCIA- Inicia colheita de feijão de terceira safra

Começou na terça-feira (18/08), a colheita da safra de feijão em Querência – MT. Na Fazenda Schneider, os irmãos Olimar e Valmir Schneider plantaram 200 hectares da cultura em terceira safra no pivô. Foram 45 hectares do preto e 155 hectares do carioca, num ciclo entre 80 e 95 dias.

Conforme Olimar, a produtividade e os preços estão bons neste ano. “A produtividade está dando acima de 50 sacas por hectare, até 55. E a expectativa de preço é boa, em torno de R$ 200,00 a saca”, falou Schneider.

O custo para a irrigação fica em torno de três sacas por hectare e os pivôs despejam entre 300 e 400 mm por ciclo da cultura do feijão, dependendo quando caírem as últimas chuvas e como está a umidade do solo quando do plantio.

Com a colheita do feijão, os irmãos já preparam as máquinas, as sementes e os insumos para iniciar o plantio da soja na área de pivô. Olimar disse que após o fim do período sanitário que se encerra no dia 15 de setembro, eles já devem iniciar o plantio da soja.

A família Schneider plantou no último ciclo, 1.800 hectares de soja em primeira safra e a mesma quantia de milho em segunda safra. Em maio eles semearam o feijão na área de pivô, fazendo assim três safras por ano. Os Schneider estão esperando as licenças para aumentar a área de pivô para 400 hectares em 2021.

Na Fazenda Schneider foram plantados 200 hectares de feijão em terceira safra no pivô, com produtividade superior a 50 sacas.

Colheita de feijão na Fazenda Schneider; Foto – Reprodução.

Potencial de crescimento

Querência tem atualmente mais de dois mil hectares com pivô, conforme a Aprofir (Associação de produtores de Feijão, Trigo e Irrigantes de Mato Grosso). Mais da metade dessa área é ocupada pela cultura do feijão em terceira safra.

Conforme a Aprofir, o Vale do Araguaia tem grande potencial para crescimento da irrigação, com uma capacidade hídrica enorme, tanto de águas superficiais, quanto de águas subterrâneas (aquíferos), mas o principal entrave são as licenças.

A expectativa para os próximos cinco anos, segundo o presidente do Sindicato Rural de Querência – Gilmar Wentz, é que a área de pivô aumente para mais de 15 mil hectares, possibilitando também um crescimento de culturas como a do feijão em terceira safra.

Além da necessidade de irrigação, o crescimento da cultura no Vale do Araguaia depende também da consolidação do mercado.

O preço do feijão varia muito, o que afasta muitos produtores de plantarem o grão. Disse Olimar Schnider

 

 

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