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Recém-nascida é encontrada abandonada em saco colocado debaixo de árvore, em Goiânia

Criança foi resgatada por moradores: ‘Estava com muita fome’, disse a mulher que a amamentou. Corpo de Bombeiros foi chamado e encaminhou a recém-nascida com escoriações para o hospital

Uma recém-nascida foi encontrada abandonada em um saco plástico debaixo de uma árvore no Residencial Eli Forte, em Goiânia, na tarde de domingo (29/12/24). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), a menina estava com leve hematoma na testa e escoriações no pé esquerdo. Ela foi resgatada pela dona de casa Sirlene Augusto de Campos. Veja vídeo no link >>> https://www.instagram.com/reel/DENhhGlvT6I/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

“É o costume que tenho de trazer meus netos aqui na pracinha, eu vinha trazendo eles, quando escutei o choro. Pensei que era gatinho, aí vim ver e entrei em desespero”, relatou a moradora à TV Anhanguera, ao encontrar a recém-nascida.

Sirlene conta que pediu um dos netos para chamar a filha e que outros moradores se mobilizaram para ajudar. Eles cobriram a recém-nascida com cobertores e uma das mulheres, a gerente Silmara de Oliveira, que tem uma filha de 1 ano e 8 meses, a amamentou.

“Na hora que vi ela ali, chorando, eu a coloquei no colo, ficou quietinha, mamou e chegou a dormir no meu colo. Estava com muita fome e mamou nos dois peitos”, disse a mulher.

 

Moradores que encontraram recém-nascida contaram que a cobriram com cobertores e a amamentaram — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Moradores que encontraram recém-nascida contaram que a cobriram com cobertores e a amamentaram — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Resgate

O CBM-GO confirmou que a menina aparentava ter apenas poucos dias de vida. De acordo com a corporação, ela tinha um hematoma leve na testa e uma escoriação no pé esquerdo.

A corporação ressaltou que quando a equipe chegou ao local, a bebê já estava aquecida com cobertores cedidos pelos moradores. Os militares realizaram os primeiros atendimentos, como limpeza e avaliação de sinais vitais, antes de encaminhá-la à Maternidade Municipal de Aparecida de Goiânia, no Setor Garavelo, onde segue internada.

Os bombeiros acrescentaram que na maternidade, a recém-nascida recebeu cuidados médicos e aguarda os encaminhamentos legais feitos pelo Conselho Tutelar.

“Quando ela [recém-nascida] receber alta, vai estar à disposição do Conselho Tutelar. A gente vai levar para uma casa de acolhimento, para deixar ela em segurança e agora começa uma busca por parente, pela mãe, pelo pai”, esclareceu à TV Anhanguera Pedro Lima, conselheiro tutelar da região Oeste de Goiânia.

 

Ele ressaltou que caso nenhum parente seja localizado, a recém-nascida ficará na casa de acolhimento à disposição da Justiça, que pode colocá-la para adoção.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia esclareceu que o Conselho Tutelar poderá ter acesso a “informações e dados clínicos para garantir a proteção dos menores” (veja nota na íntegra ao final do texto).

“No entanto, a saída de um recém-nascido (RN) da instituição geralmente requer autorização judicial, que deve ser fornecida pela juíza da infância e juventude” cita trecho do comunicado.

 

Acerca do estado de saúde da criança, a SMS informou que ela “segue estável e sendo acompanhada pela equipe de pediatria” da maternidade.

Agora, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) irá investigar o caso para identificar quem abandonou a criança.

Primeiros atendimentos à recém-nascida abandonada em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/CBM-GO
Primeiros atendimentos à recém-nascida abandonada em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/CBM-GO

Nota da SMS de Aparecida na íntegra

Informamos que recebemos um recém-nascido (RN) trazido pelo corpo de bombeiros, que foi resgatado de uma situação de abandono. Já iniciamos todos os trâmites necessários junto ao Conselho Tutelar para garantir o adequado encaminhamento e proteção da criança.

O recém-nascido segue estável e sendo acompanhado pela equipe de pediatria.

O Conselho Tutelar tem a função de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, podendo, em algumas situações, acessar informações e dados clínicos para garantir a proteção dos menores. No entanto, a saída de um recém-nascido (RN) da instituição geralmente requer autorização judicial, que deve ser fornecida pela juíza da infância e juventude.

Fonte: TV Anhanguera G1

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