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Advogado pede liberdade para marido de mulher que matou dois no interior

Defesa de Márcio Ferreira Gonçalves pediu a revogação da prisão dele, argumentando que ele não participou do duplo homicídio em Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte), no último dia 21 de abril. Márcio foi preso em cumprimento a um mandado de prisão, que também foi expedido contra Inês Gemilaki, esposa dele, e Bruno Gemilaki Dal Poz, o enteado. Eder Gonçalves Rodrigues, que também está preso, confessou que era ele quem aparecia nas imagens das câmeras de segurança do local do crime.

Ao GD o advogado Cezar Calinoski Junior, que patrocina a defesa de Márcio, confirmou que entrou com um recurso logo após a prisão e decidiu entrar com um novo pedido após o avanço das investigações. Ele defende que Márcio não participou dos homicídios.

Em depoimento à polícia a cunhada de Márcio relatou que ele não teria ido com Inês, Bruno e Eder à casa onde estavam as vítimas. Ela relatou que no domingo (21) estava em sua casa com familiares e amigos, sendo que seu cunhado Márcio, a esposa dele Inês e o filho dela Bruno chegaram ao local por volta do meio dia.

Ela disse que Inês e Bruno estavam consumindo bebidas alcoólicas e Márcio chegou a chamar a atenção dela para que parasse de beber. No entanto, Inês disse que “queria beber e era para ele deixar ela ser feliz”.

Márcio teria dito que ia sair de lá e ir para sua oficina. A cunhada então pediu para que ele ficasse, mas ele acabou saindo sozinho. Inês, Bruno e Eder teriam saído depois e foram à casa onde duas pessoas acabaram executadas. No dia em que Márcio foi preso, Eder confessou à polícia sua participação no crime, dizendo ser a pessoa que entrou na residência com a Inês e Bruno.

A cunhada disse que Márcio só foi encontrar os 3 horas depois, na fazenda onde foram se esconder, antes de tentar fugir.

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