
Uma professora da Escola Estadual Teotônio Carlos da Cunha Neto, em Confresa (1.160 km de Cuiabá), registrou boletim de ocorrência após receber ameaças de alunos em um grupo de WhatsApp, na última quinta-feira (21/08/25).
De acordo com a denúncia, os estudantes, com idades entre 11 e 12 anos, demonstraram insatisfação com as cobranças da docente em relação ao conteúdo trabalhado em sala de aula e às atividades solicitadas. Durante a conversa, eles passaram a planejar formas de retaliação contra a professora.
Entre as ameaças, os menores citaram que poderiam sequestrá-la, além de arrancar seus olhos e sua pele. Outro aluno chegou a afirmar que colocaria laxante ou veneno na água da educadora.
O caso repercutiu na região e chamou atenção diante do aumento de episódios de violência dentro das escolas de Mato Grosso. A situação também foi mencionada pelo deputado estadual Thiago Silva (União Brasil) durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (27).
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que já adotou as medidas necessárias, como o acolhimento e apoio psicossocial à professora, além da comunicação imediata ao Conselho Tutelar e às autoridades competentes. A gestão e a equipe psicossocial da unidade permanecem acompanhando o caso, com foco na prevenção, no fortalecimento das relações interpessoais e na preservação da integridade da comunidade escolar.
Querência News/Elisa Coelho
Informações: GD