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Escândalo em Mato Grosso: Investigador da polícia e servidor municipal são denunciados por desvio de combustível

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) denunciou um investigador da polícia e um servidor da Prefeitura Municipal de Ribeirão Cascalheira por envolvimento em um esquema de desvio de combustível do município. As acusações envolvem crimes de estelionato, corrupção passiva e peculato.

De acordo com a denúncia, os dois acusados se aproveitaram da distância dos maquinários da prefeitura, que estavam operando na região da Primorosa, para promover a fraude. O investigador teria se oferecido para transportar 200 litros de combustível até a área onde as máquinas estavam sendo utilizadas. No entanto, o servidor municipal autorizou a retirada de 287 litros de combustível do posto, 87 litros a mais do que o descrito na autorização oficial.

O relatório de investigação do MPMT detalha que o servidor emitiu uma ordem de fornecimento de combustível, mas desviou o excedente em benefício de terceiros. Além disso, não houve controle sobre a utilização efetiva do combustível nas máquinas municipais, o que facilitou o desvio.

Quando questionado sobre a razão para permitir que o investigador da polícia transportasse o combustível, o servidor alegou que era uma prática comum que populares pegassem combustível no posto e o levassem até onde as máquinas estavam operando. Ele justificou a prática afirmando que havia apenas um veículo disponível para esse serviço e, sem essa ajuda, as máquinas ficariam paradas por falta de combustível.

A denúncia criminal foi formalizada pela promotora de Justiça substituta Bruna Caroline de Almeida Affornalli. Ela destacou a gravidade dos atos cometidos pelos acusados, ressaltando a responsabilidade do servidor municipal em gerir corretamente os recursos públicos e a confiança que foi quebrada pelo investigador da polícia.

O caso agora seguirá para apreciação judicial, onde os acusados terão a oportunidade de se defender das acusações. Se condenados, poderão enfrentar penas severas, incluindo prisão e perda de cargos públicos.

Fonte: Cenário MT

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