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Buscas da operação Canguçu em Tocantins terminam após 38 dias e 18 criminosos mortos

A Polícia Militar explicou que operação entra em uma nova fase e passará a trabalhar com grupos de inteligência. Os criminosos aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) ao tentar assaltar uma transportadora de valores e fugiram para zona rural do estado

A Polícia Militar do Tocantins anunciou na quarta-feira (17/05/23) o fim das incursões da operação Canguçu. A força-tarefa com mais de 300 policiais de cinco estados estava há 38 dias fazendo buscas pelos criminosos que atacaram a cidade de Confresa (MT). Durante a operação, que segue com bloqueios, 18 criminosos morreram em confrontos.

Outros cinco suspeitos foram presos pelas forças policiais, sendo dois deles na área do cerco na zona rural do Tocantins. Outros três que teriam ajudado na logística do crime foram capturados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO) pela Polícia Civil de Mato Grosso.

Segundo o comando da PM, a operação está entrando em uma 2ª fase, onde serão mantidos bloqueios e barreiras. O serviço de inteligência vai atuar para identificar criminosos que possivelmente deram apoio ao restante da quadrilha.

A PM manteve a orientação para que a população continue colaborando com os trabalhos, informando quaisquer anormalidades. Um reforço policial também deverá ser mantido em Marianópolis do Tocantins, onde ocorreram confrontos e uma família foi feita refém.

Nesta quinta-feira (18) será feita uma recepção, no quartel do Comando Geral da PM, aos policiais que estão retornando para Palmas.

Além das prisões e mortes, a operação também apreendeu 18 armas. Dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

Entenda

A operação na zona rural do Tocantins começou no dia 10 de abril, um dia após os criminosos tentarem assaltar uma transportadora de valores e fugirem para a zona rural do Tocantins. Eles foram surpreendidos pela fumaça e saíram sem levar nada.

A busca pelos assaltantes foi feita por uma força-tarefa de mais de 300 policiais de cinco estados. Os criminosos ficaram cercados e sem saída. Eles chegaram a ficar dias escondidos na copa das árvores e têm se alimentando de espigas de milho e sal de ureia, usado na alimentação de gado.

Essa é considerada pela polícia uma das maiores operações para capturar criminosos do país. As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorreram uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades.

A Redação

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