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La Niña segue até o outono de 2022, mas efeito no clima será moderado

No Brasil, além do efeito do La Niña, ainda há influência do fenômeno Decadal do Pacífico, que deixa a chuva abaixo da média no Sudeste e Centro-Oeste

A temperatura do oceano Pacífico equatorial está baixa que o normal desde meados da primavera indicando a presença de um La Niña. De acordo com o Departamento de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa), a expectativa é de um fenômeno entre fraco e moderado e que vai prosseguir até meados do outono de 2022 no Hemisfério Sul.

No Brasil, além do efeito do La Niña, há influência de um fenômeno de longo prazo chamado de Oscilação (Inter) Decadal do Pacífico ou ODP. A oscilação vem fazendo com que as regiões Sudeste e Centro-Oeste recebam chuva abaixo da média nos verões há pelo menos dez anos. E em 2022, isso não será diferente. De acordo com a previsão da simulação ECMWF, o primeiro trimestre de 2022 será caracterizado por chuva abaixo da média histórica ao longo do vale do Rio São Francisco (Minas Gerais e Bahia), Triângulo Mineiro, Goiás e boa parte de Mato Grosso do Sul.

Por outro lado, apesar do La Niña, parte do primeiro trimestre de 2022 terá chuva acima da média em Santa Catarina e Paraná, além de São Paulo. A previsão do tempo aponta que a chuva acima da média não será frequente durante todo o trimestre, assim como a chuva abaixo da média não indica ausência de precipitação. O efeito mais clássico do La Niña será visto no Rio Grande do Sul, com chuva abaixo da média, além de boa parte das regiões Norte e Nordeste, com precipitação acima da média histórica.

Outro efeito do La Niña será a ausência de calor intenso e persistente na maior parte do Brasil. Apenas o interior do Rio Grande do Sul terá temperatura acima da média no primeiro trimestre de 2022.

 

Canal Rural

 

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