Querência (MT) – No silêncio das madrugadas, enquanto a cidade ainda dorme, o campo já pulsa. O som do trator cortando a terra, o cheiro forte da lavoura e o suor de quem dedica a vida à produção são marcas de uma rotina que raramente aparece nos holofotes, mas que sustenta o país com trabalho, fé e resiliência. É nesse cenário que se encontra a verdadeira essência do agro: força, paixão e progresso.
O campo ensina a esperar o tempo certo, a respeitar a natureza e a trabalhar com dignidade. É esse compromisso com a vida que transforma o agro em símbolo de progresso.
Mas o agro também evoluiu. Hoje, tecnologia e inovação caminham lado a lado com a tradição. Drones sobrevoam plantações, sensores que medem a umidade do solo e softwares ajudam na tomada de decisão. O que antes era feito com base no olhar e na experiência, agora também é orientado por dados e precisão.
Mesmo assim, o coração do agro ainda bate forte nas mãos do produtor. “A máquina ajuda, mas nada substitui o carinho com que a gente cuida da terra”, afirma Osmar Frizzo, presidente do Sindicato Rural de Querência.
Seja no campo ou na cidade, o agro está em cada refeição, em cada roupa de algodão, no etanol que move o carro, no pão quente de cada manhã. O agro está nas raízes e no futuro.
Mais do que um setor econômico, ele representa um modo de vida. Um Brasil que levanta cedo, enfrenta sol e chuva, acredita na terra e nunca perde a esperança. Porque quem vive do agro, sabe: plantar é um ato de fé. E colher, é celebrar a vida.
Querência News/ Elisa Coelho