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Operação da PF mira suspeitos de participar de atos de invasão no DF

As investigações apuram a participação de integrantes do povo Xavante à invasão do aeroporto de Brasília no ano passado

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (06/07/23), a operação Embarque Negado e cumpre mandados em Água Boa-MT e apura possíveis financiadores dos atos de invasão ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, em dezembro de 2022. No total, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e Marabá (PA) e quatro em Brasília. Informações preliminares apontam que os suspeitos faziam parte de grupos do povo Xavante, de Mato Grosso, e Kaiapó, do sul do Pará.

A investigação é referente ao ocorrido nos dias 2 e 8 de dezembro de 2022, quando várias pessoas invadiram a área de acesso restrito e adjacências do Aeroporto Internacional JK, causando uma série de transtornos à segurança aérea e ao serviço aeroportuário. Conforme informações da PF, o agentes também apuram uma possível conexão com os envolvidos na tentativa de atentando a bomba nas proximidades do terminal, na véspera do Natal.

O grupo é investigado pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa – todos previstos no código penal.

O caso 

Um grupo de indígenas invadiu o Aeroporto Internacional de Brasília, no dia 2 de dezembro, em insurgência contra o presidente eleito em 2022 Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Investigações apontam que o grupo era ligado ao acampamento em frente ao QG do Exército, em que manifestantes pediam intervenção federal e protestavam contra o resultado das eleições presidenciais.

Na época, os indígenas que fazem parte de grupos do povo Xavante, de Mato Grosso, e Kaiapó, do sul do Pará, ocuparam uma das salas de embarque doméstico do aeroporto.

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