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ATUALIZADA/ Morre bebê de mulher que era mantida viva por aparelhos após morte cerebral

Pouco após a informação do nascimento do bebê da jovem Joyce Sousa Araújo, 21 anos, que estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT), apenas para gerar o bebê, foi publicado, pela cunhada da jovem, que a criança não resistiu e veio a falecer

Ainda em sua rede, a cunhada publicou uma nota de falecimento de Joyce, informando que seu velório será realizado em Araguaína (TO).

Por fim, a familiar afirma que o bebê vai ser velado juntamente com a sua mãe, na Rua Menino Jesus. O corpo do bebê já está a caminho de Araguaína.

Segundo a Santa Casa, Joyce deu entrada no hospital em 20 de dezembro de 2024 e foi diagnosticada com rompimento de aneurisma cerebral. A equipe médica realizou todos os procedimentos necessários, mas a paciente evoluiu para morte encefálica.

João Matheus Silva, marido de Joyce, relatou que eles são naturais do Tocantins e se mudaram para Mato Grosso em busca de melhores oportunidades de trabalho.

A família da jovem conseguiu arrecadar recursos financeiros para o translado do corpo de Joyce para sua terra natal, mas ainda será necessário arcar com os custos do translado da criança.

“Ela vai a óbito porque o cérebro dela que faleceu”, lamentou João Matheus, descrevendo Joyce como uma menina alegre.

Por: CNN

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Sobre o nascimento do bebê 

Nasce bebê de grávida mantida viva por aparelhos após morte cerebral em MT

Nasceu na manhã desta sexta-feira (24/01/25), o bebê da jovem Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, que estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, após ter sofrido um aneurisma e ter morte cerebral decretada, no dia 1º de janeiro.

O bebê é um menino. Ele nasceu com 900 gramas e foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal. Já os aparelhos que mantinham a mãe viva foram desligados. A cirurgia foi acompanhada pelo pai da criança, João Matheus Silva, de 23 anos, e pelos avós paternos.

A previsão era retirar o bebê em fevereiro, quando Joyce completaria sete meses de gestação, mas ela teve uma complicação respiratória e a equipe médica decidiu antecipar o parto.

Família chega ao hospital para acompanhar o parto do bebê — Foto: Guilherme AlvesFamília chega ao hospital para acompanhar o parto do bebê — Foto: Guilherme Alves

O corpo da mãe está sendo preparado para ser transferido para Tocantins, estado onde o casal vivia antes de se mudar para Mato Grosso.

De acordo com o obstetra Pedro Luiz Silva, um dos médicos que acompanhou o caso de perto, o bebê é considerado ‘prematuro extremo’ e, por isso, deve permanecer algumas semanas ou meses na UTI.

 

Entenda o caso

 

No dia 20 de dezembro de 2024, Joyce passou mal em Jaciara, a 148 km da capital. Ela foi para o hospital do município e após desmaiar e o quadro piorar, foi internada.

Em poucos dias, Joyce foi transferida para Rondonópolis e passou por uma cirurgia. Nos dias seguintes, o cérebro dela começou a inchar, sendo necessário um procedimento médico em que parte do crânio é removido para abrir espaço para o cérebro.

Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, está sendo mantida viva por aparelhos devido à gravidez — Foto: Arquivo pessoalJoyce Sousa Araújo, de 21 anos, está sendo mantida viva por aparelhos devido à gravidez — Foto: Arquivo pessoal

Apesar dos esforços dos profissionais, Joyce teve a morte cerebral decretada no dia 1° de janeiro. Ao g1, o marido da jovem contou que a esposa nunca apresentou nenhum indício que indicasse um possível aneurisma e que as dores de cabeça começaram depois da gravidez.

 

“A verdade é que eu não consigo acreditar no que está acontecendo. A pior parte é saber que as crianças vão crescer sem mãe”, lamentou.

 

Joyce e João estão juntos há seis anos e vieram para Mato Grosso em busca de oportunidades de trabalho, acompanhados das duas filhas, de 3 e 7 anos. João começou a trabalhar como ajudante em uma ferrovia e Joyce trabalhava como vendedora antes da gravidez.

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