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Casal é denunciado por homicídio e ocultação de cadáver de amante

Corpo da vítima foi encontrado despido e com sinais de enforcamento pelo uso de corda

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça de Cotriguaçu (a 950 km de Cuiabá), denunciou o casal Paula Fabiane Gonçalves Stoco e Rodolfo Rodrigues de Souza pelo homicídio do amante dela. O crime aconteceu em junho de 2022, quando Jardel Pereira Morais de Souza morreu em decorrência de insuficiência respiratória por traumatismo craniano. A mulher também foi denunciada por fraude processual.

Segundo a denúncia do MPMT, Paula Fabiane e Rodolfo mataram Jardel na noite de 28 de junho de 2022, na ponte do rio Canamã, em Colniza, por motivo fútil, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Em seguida, teriam jogado o corpo no rio. Conforme o MP, a fim de induzir a erro o juiz ou o perito, Paula enviou mensagens do celular da vítima a familiares e amigos para criar um álibi sobre sua inocência.

O corpo foi encontrado despido e com sinais de enforcamento pelo uso de corda. A vítima teve os pés e mãos amarrados antes de ser arremessada ao rio.

A denúncia narra que Paula Fabiane mantinha um relacionamento amoroso com Rodolfo e que, quando ele se ausentava para trabalhar em uma fazenda, ela se relacionava de forma extraconjugal com a vítima Jardel. Segundo o apurado nas investigações, após o denunciado ter conhecimento do romance, o casal arquitetou o crime por motivos de ciúme e possível vingança pela traição conjugal.

Na data dos fatos, a vítima foi se encontrar com Paula na casa que alugaram em Juruena. Conforme o MPMT, Jardel foi atraído por Paula para manter relações amorosas na residência em que conviviam. Logo depois, foi surpreendido pelos denunciados e levado para o local de sua morte.

“A consumação do homicídio doloso iniciou-se com disparo de arma de fogo na cabeça da vítima, causando-lhe traumatismo craniano e, após ser amarrada e jogada ao rio, decorreu-lhe a asfixia, gerando sofrimento desnecessário”, como consta na denúncia.

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