
Há informações de que a prisão também envolveu desacato policial e xingamentos proferidos por Diego contra um dos militares que participaram da prisão, na Rua J. Esses detalhes constam nos termos de depoimento dos policiais militares que efetuaram a prisão.
Diante da PJC, um dos militares relatou que Diego parou o carro, um SUV T-Cross de cor branca, na frente de uma viatura em rondas, “começou a xingar o comunicante (militar) e sacou uma arma de cor prata apontando para frente, posteriormente o suspeito se evadiu de local onde havia parado mostrando a funcional tomando sentido ignorado)”.
O militar explica que momentos depois avistou um veículo com as mesmas características do carro da ocorrência narrada no boletim de ocorrência adentrando a Rua J do Bairro Santa Cruz 1. Ao se aproximar para fazer a abordagem foi avistado o suspeito fora do veículo e o momento em que ele dispensou um objeto no chão ao perceber a presença da viatura.
Foi realizada abordagem e busca pessoal sendo localizadas duas trouxinhas de cocaína e R$ 5,9 mil. Os PMs fizeram busca no chão à procura do objeto que o suspeito havia dispensado e encontraram perto dele uma pistola Taurus calibre 380 com um carregador contendo 14 munições intactas.
Diego foi indagado sobre a arma e afirmou ser dono, mas disse não ter porte da pistola. A equipe policial fez contato com o Gefron, houve checagem da arma, mas não constou qualquer registro. Com isso, ele foi algemado e preso, sendo levado para a Central de Flagrantes de Cuiabá por volta das 3h. Consta ainda no relato de um dos militares que foi utilizada gemas por “por receio de fuga e por Diego estar exaltado”.
A busca pelo nome de Diego Póvoas no site do Tribunal de Justiça aponta para dois procedimentos distribuídos neste domingo. Um deles é o auto de prisão em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo e o outro diz respeito a um termo circunstanciado por “posse de drogas para consumo pessoal”, lavrado pela Polícia Judiciária Civil.