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Tragédia em Porto Alegre do Norte: cinco pessoas morrem atropeladas enquanto pescavam às margens de rio

Família com duas crianças e um amigo foram atingidos por caminhonete desgovernada em barranco próximo a uma ponte; condutora do veículo está internada

Cinco pessoas morreram de forma trágica na tarde deste sábado (10/05/25) após serem atropeladas por uma caminhonete desgovernada enquanto pescavam às margens de um rio, em um barranco próximo a uma ponte, no distrito de Nova Floresta, a cerca de 54 quilômetros de Porto Alegre do Norte (1.125 km a nordeste de Cuiabá). O acidente causou grande comoção entre os moradores da região.

As vítimas foram identificadas como Roney Medeiros dos Santos, de 48 anos, Wagner Gonçalves Tavares, de 29, Emilly Cristina Ventura Ferreira da Silva, de 27, e os filhos do casal, Anny Abigail Ventura Tavares, de 9 anos, e Isaac Ferreira Tavares, de apenas 3 anos. Quatro morreram ainda no local e uma chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, a caminhonete modelo S-10 era conduzida por uma mulher que seguia Porto Alegre do Norte sentido Nova Floresta. Em determinado trecho, ao passar por uma ponte, a condutora perdeu o controle da direção e saiu da pista, atropelando o grupo que estava em um barranco pescando em frente a uma igreja católica.

Testemunhas contaram que o veículo avançou lateralmente ao sair da estrada, atingindo em cheio as vítimas que estavam distraídas durante a pescaria. Emilly, os dois filhos pequenos e o amigo da família morreram na hora. O pai das crianças ainda foi socorrido com vida e entubado no hospital de Porto Alegre do Norte, mas acabou não resistindo.

A motorista da caminhonete foi levada para uma unidade hospitalar e segue internada. As autoridades ainda não divulgaram detalhes sobre o estado de saúde dela. Também não há informações sobre velório e sepultamento das vítimas até o momento.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente, que chocou a população local pela brutalidade e o perfil das vítimas. A tragédia levantou novamente a discussão sobre segurança no trânsito em áreas próximas a comunidades e espaços de lazer.

 

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