O primeiro lote da vacina CoronaVac chegará no Estado às 16h35, em um voo da empresa Latam. Serão 65,7 mil doses, que irão contemplar 32,5 mil pessoas, já que o lote é para as duas doses.
O primeiro grupo, segundo o plano, é formado pelos trabalhadores de saúde, seguidos pelas pessoas com 75 anos de idade ou mais, pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas , e indígenas .
Na época da divulgação do plano, no entanto, o governo não previa a inclusão de deficientes já nessa primeira fase de vacinação.
Depois, na segunda fase do PNI, seriam imunizados pessoas com 70 a 74 anos, pessoas com 65 a 69 anos, pessoas com 60 a 64 anos .
Na terceira fase de imunização entram as pessoas com comorbidades como diabetes, hipertensão, doença pulmonar, entre outras. Esse grupo é composto por 12,6 milhões de brasileiros.
Por fim, na 4ª fase de vacinação o PNI prevê a imunização de professores , de membros das forças de segurança e salvamento e de funcionários do sistema prisional .
Assim que a vacina chegar, ela será escoltada por agentes da Polícia Federal até o Centro de Distribuição do Governo do Estado. A previsão é que entre a chegada da vacina e a entrega para a Secretaria de Estado de Saúde decorra um prazo de duas horas.
Quando a vacina chegar no Centro de Distribuição será feita a separação do medicamento para o envio aos municípios, que começará nas primeiras horas de terça-feira (19/01/21).
Todo o processo irá obedecer o grupo prioritário estipulado pelo Ministério da Saúde. Além disso, a secretaria também deverá analisar a quantidade de vacinas pelo número de pessoas desse grupo, já que o total enviado nesse momento para o Estado não é suficiente para atender toda a demanda.
“Esses dados estão todos sendo levados em consideração pelos nossos técnicos para que possamos fazer o encaminhamento da vacina. O procedimento será tanto por via área como terrestre, para agilizar a entrega”, explicou o secretário Gilberto Figueiredo, que já está a caminho de Mato Grosso, após participar, na manhã desta segunda-feira (18/01/21), do ato do Ministério da Saúde, de entrega simbólica da medicação aos estados.
Campanha Nacional
Cumprindo com o que determinou o Ministério da Saúde, o Governo de Mato grosso aplicará a primeira vacina em um mato-grossense ainda nesta segunda-feira (18/01/21). O local e horário deverão ser informados no início da tarde de hoje.
O Governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, participam nesta segunda-feira (18.01) do ato simbólico de recebimento das vacinas contra a Covid-19, realizado pelo Ministério da Saúde.
O ato está marcado para as 7 horas (horário de Brasília), em Guarulhos, no Estado de São Paulo. Na ocasião, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deverá anunciar quando as vacinas contra a Covid-19 serão enviadas aos Estados para dar início à imunização da população.
Plano Estadual
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Estadual da Saúde (SES-MT), trabalha em uma força tarefa para que a vacina contra a Covid-19 chegue aos municípios o mais rápido possível. A ação faz parte do Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 em Mato Grosso e prevê, caso necessário, o apoio de seis aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).
Com o objetivo de promover a adequada logística da vacina, com segurança, efetividade e equidade, a SES vai ampliar a Rede de Frio Estadual e já viabiliza uma Central Estadual e mais quatro Centrais Regionais (Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis e Sinop), assim como a aquisição de equipamentos de refrigeração e frota adequada para distribuição terrestre. O investimento estimado é de R$ 2,2 milhões.
A escolta dos materiais até os 14 polos de distribuição será feita pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), além das Polícias Federal e Rodoviária Federal e o Ministério da Defesa. Nos casos em que for necessário, o Ciopaer disponibilizará sua frota aérea para dar celeridade à distribuição.
Nos próximos dias, os 141 municípios de Mato Grosso começam a receber as agulhas e seringas que já se encontram em estoque e que serão utilizadas no plano de vacinação contra a Covid-19. A SES também providenciou a aquisição suplementar de 6,5 mil seringas para o enfrentamento de vacinação, com investimento na ordem de R$ 2,8 milhões.
Os testes da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, mostraram baixa frequência de reações adversas, afirmou hoje o diretor do instituto, Dimas Covas, durante coletiva de imprensa convocada para divulgar o grau de eficácia do imunizante. “A [CoronaVac] tem um excelente perfil de segurança com manifestações adversas leves, em uma frequência muito baixa. A reação mais presente é a dor no local da injeção entre o grupo vacinal e o grupo que recebeu o placebo”, disse Covas em ( 23/12/2020 ).
O placebo é qualquer substância ou tratamento que não apresenta interação com o organismo. Na medicina, injeções de soro fisiológico e comprimidos de açúcar são os placebos mais usados. Covas também comentou sobre outros efeitos colaterais leves da CoronaVac: “O mais frequente é a dor no local da injeção e o que são considerados sintomas sistêmicos: febre, sempre febrícula, nunca febre declarada, e numa porcentagem muito pequena dos casos. Então é um padrão de segurança já apresentado anteriormente, com dados observados na China, e que agora se confirma com dados importantes do Brasil”.
A vacina mais segura? O diretor do Instituto Butantan disse ainda que a CoronaVac mostrou alto grau de segurança após mais de 20 mil aplicações na fase 3 de testes. Do ponto de vista de segurança, os dados estão disponíveis. Mostra que esta [vacina] é, no Brasil, a mais segura sem duvida nenhuma Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
Secom-MT