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Máfia da falsa aposentadoria em MT fraudou R$ 2 milhões em pagamentos

Os investigados fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição usando vínculo empregatício com empresas inativas

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (10/08/22), a Operação Opus Ficta II, com o objetivo de desarticular uma associação criminosa suspeita de ter fraudado diversos benefícios previdenciários.

Foram expedidos, pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso, 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Cáceres, Mirassol d´Oeste, Primavera do Leste e Goioerê/PR. Também foi deferido o sequestro de bens móveis e imóveis.

As investigações, iniciadas desde 2017, constataram que suspeitos fraudaram aposentadorias por idade e por tempo de contribuição com a inserção no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), de vínculos empregatícios falsos, com empresas com status de suspensa ou cancelada/inativa desde, no mínimo, 2004, através de GFIPs (guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social).

As aposentadorias fraudulentas geraram um prejuízo que chega a R$ 2.238.174,98 (dois milhões, duzentos e trinta e oito mil, cento e setenta e quatro reais e noventa e oito centavos).

A prospectiva de prejuízo para o INSS, caso não fosse realizada a operação na data de hoje, seria de R$10.258.647,22 (dez milhões, duzentos e cinquenta e oito mil, seiscentos e quarenta e sete reais e vinte e dois centavos)

A operação contou com o apoio Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso (NUINT/MT), integrante da Força Tarefa Previdenciária.

O nome da Operação Optus Ficta II – “trabalho fictício” – remete à continuação dos trabalhos realizados no ano de 2018.

Os envolvidos responderão crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas de informações.

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