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Autor de chacina e estupro é executado a tiros em lixão de MT

Juares Linhares Pereira, 33 anos, foi condenado a 37 anos e 6 meses de reclusão pela chacina de uma família em 2009

Juares Linhares Pereira, 33 anos, foi executado a tiros em um lixão na Estrada Adalgisa, em Sinop (500 km de Cuiabá), nessa quinta-feira (13/04/23). Juares foi condenado a 37 anos e 6 meses de reclusão pela chacina de uma família em Itanhangá (530 km de Cuiabá), ocorrida em 2009.

Aos policiais, os funcionários contaram que dois homens em uma motocicleta alvejaram Juares várias vezes e fugiram em seguida. Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou a morte de Juares.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para a realização dos procedimentos necessários e encaminhou o corpo da vítima para o Instituto Médico Legal (IML) para dar continuidade aos trabalhos.

 

Não há informações sobre a autoria do crime. O caso passa a ser investigado pela Polícia Civil.

 

Crime Brutal

 

Juares e outros três comparsas foram julgados e condenados em 2012 por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver de quatro membros de uma família em Itanhangá, em agosto de 2009. As vítimas Reny Adolfo Giordani, 69 anos, Sônia Maria da Silva, 37 anos, Débora Cristina da Silva Giordani, 17 anos, e Danielli Érica da Silva Giordani, 11 anos, foram sequestradas e brutalmente assassinadas.

No dia do crime, o grupo foi até a casa da família, onde também funcionava um estabelecimento comercial, para roubar uma quantia de uma suposta venda de terras. No local, as agressões a Reny começaram. As vítimas foram amarradas com fios elétricos e levadas, na caminhonete da família, até as margens do Rio São Miguel, onde receberam pauladas, coronhadas e golpes de enxada na cabeça até a morte.

A mulher de Reny e as duas filhas do casal ainda foram levadas para um lote abandonado, onde a menor de 17 anos foi estuprada por todos os criminosos, espancada com coronhadas e morta com golpes de enxada. Posteriormente mataram a filha do casal de 11 anos, com golpes de enxada e tiros nas costas. Sônia foi a última a morrer, com agressões semelhantes às do marido.

As vítimas desapareceram entre os dias 10 a 13 de agosto. O corpo de Reny foi encontrado em 5 de setembro, enquanto os corpos da esposa e das menores foram encontrados seis dias depois.

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