Os motivos seriam, segundo a denúncia, partilha de bens e uma suposta traição da vítima. A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da 2ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, realizou na tarde de quarta-feira (27/11/2024) a prisão de uma mulher de 61 anos, Ireni Dias, condenada pelo envolvimento em um homicídio doloso. A ação é resultado de um trabalho meticuloso da instituição, que reafirma seu compromisso no combate aos crimes contra a vida e à promoção da segurança pública.
A ordem de prisão foi cumprida logo após a condenação da mulher ser confirmada pela Justiça da Comarca de Barra do Garças, impondo-lhe uma pena de 13 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. O crime em questão, considerado de extrema gravidade, culminou na aplicação de uma pena proporcional à gravidade dos atos praticados, segundo os termos da decisão judicial.A operação, conduzida de forma precisa pelos policiais civis da região, ressalta a eficiência e a prontidão da instituição no cumprimento das decisões judiciais.
“Esse tipo de ação demonstra nosso compromisso em garantir que os responsáveis por crimes graves sejam devidamente responsabilizados, além de fortalecer a sensação de justiça para as vítimas e suas famílias”, destacou a chefia de investigação da 2ª Delegacia de Polícia.
As autoridades reforçam que o combate à impunidade é uma prioridade, reafirmando que ações como essa refletem o empenho das forças policiais na construção de uma sociedade mais justa e segura.
Ireni chegou a ser presa em 2018 quando esse crime ocorreu. De acordo com a Polícia Civil, ela teve envolvimento na morte do marido Sebastião Fernandes Morais, de 61 anos, com golpes de faca, que aconteceu no dia 21.06.2018.
Segundo as investigações, o crime foi motivado por conta da partilha de bens do casal, em que os dois não chegavam em um acordo. Outro motivo seria um suposto caso amoroso que Sebastião teve enquanto esteve separado dela.
Conforme a polícia, logo após o crime, Ireni contou que seis homens entraram na residência do casal e tiraram a vida de Sebastião. Ela explicou que eles utilizaram uma faca que ficava escondia no guarda-roupas, local que somente ela e o marido sabiam.
A suspeita foi conduzida pela Polícia Militar como testemunha, porém, durante as investigações a equipe da polícia desconfiou das versões apresentadas pela suspeita.
Durante os depoimentos, as testemunhas relataram o histórico de relação conturbada do casal e das várias vezes que a suspeita tentou tirar a vida da vítima.
A suspeita foi autuada em flagrante pelo crime de homicídio qualificado e posteriormente encaminhada para audiência de custódia. O delegado representou pela conversão de prisão em flagrante da suspeita em prisão temporária.
