A semana começou com nuvens carregadas e pancadas de chuva na área central e no Norte do Brasil, desde São Paulo e Mato Grosso do Sul até o Matopiba. Em Eunápolis (BA), uma tempestade forçou a decretação de emergência. A tendência para esta semana é que a chuva mais intensa continue nessas mesmas regiões, com acumulado próximo de 100 milímetros em boa parte da Bahia, sul do Piauí e do Maranhão, norte e oeste de Goiás, centro e leste de Mato Grosso, norte de Minas Gerais e sudeste do Pará.
Na quarta-feira (1º), o dia será mais chuvoso sobre o Matopiba. Depois, será a vez de um dia mais fechado em Goiás, Mato Grosso, sul do Pará e Rondônia.
Segundo a previsão do tempo, na segunda semana de dezembro, entre os dias 6 e 12, a chuva enfraquece no Matopiba e vai se intensificar nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Estimam-se mais de 150 milímetros em apenas sete dias no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e sudoeste do Pará.
Por outro lado, pelas próximas duas semanas, espera-se pouca chuva na região Sul. A amplitude térmica aumenta e não será estranho o aparecimento de geada no topo da serra de Santa Catarina na quinta-feira (2). Será importante atenção ao desenvolvimento das culturas (soja e milho) da região Sul e do sul de Mato Grosso do Sul por conta da baixa umidade do solo. Em São Paulo, começou a colheita do feijão, e um eventual excesso de chuva poderá diminuir a qualidade do produto.
Nos últimos dias, a chuva não foi abundante, mas providencial, com pouco mais de 25 milímetros registrada no centro, oeste e noroeste do Rio Grande do Sul, além de boa parte de Santa Catarina e do Paraná no fim da semana passada. A precipitação, aliás, não foi suficiente para alcançar a média semanal em boa parte dos três estados da região Sul, mas aumentou a umidade do solo e deu um alívio temporário para o desenvolvimento do milho e a retomada do plantio no Rio Grande do Sul.
Também choveu menos que o normal na semana em boa parte de Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro, Goiás e leste de Mato Grosso. A umidade do solo, inclusive, está abaixo do ideal para o desenvolvimento agrícola em boa parte de Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo e noroeste do Paraná. No mesmo Mato Grosso, algumas áreas da BR-163 e Parecis receberam mais de 150 milímetros nos últimos sete dias, diminuindo o ritmo dos trabalhos de campo.
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