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Parlamentares de MT querem atrair voto de mulheres a Bolsonaro

Em MT e Brasil, o presidente é favorito entre o eleitorado masculino e tem resistência entre mulheres

A deputada federal eleita Coronel Fernanda (PL) e a suplente de senadora Margareth Buzetti (PP) afirmaram que estão engajadas em conseguir atrair votos das eleitoras femininas em Mato Grosso para o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

Com 51,2% do eleitorado do Estado, as mulheres são maioria quando se trata de escolher os representantes políticos. Entretanto, Bolsonaro tem enfrentado resistência nesse segmento.

“Esse trabalho vai ser bem árduo, vamos entrar em uma linha de guerra com as mulheres. Vendo aqui, a maioria são homens, somos poucas mulheres na política, precisamos engajar as mulheres nesse projeto”, afirmou a coronel à imprensa.

Tanto a deputada eleita quanto a suplente integram o comitê pró-Bolsonaro em Mato Grosso. O grupo foi convocado pelo governador Mauro Mendes para tentar aumentar a capilaridade do presidente no Estado no segundo turno das eleições.

A primeira pesquisa Datafolha de segundo turno destas eleições mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera entre as mulheres nas intenções de voto, 50% do eleitorado feminino, contra 41% de Bolsonaro.

Buzetti acredita que esta situação é consequência de falas anteriores do presidente que prejudicaram seu desempenho entre as eleitoras mulheres não só no Estado, como no País.

“Acho que foram por declarações passadas, a forma como se fala, às vezes, chega no ouvido em uma forma diferente e ele teve essa forma de falar no passado”, afirmou Buzetti.

“Então, não vejo assim, acho que todo mundo conhece o presidente Bolsonaro, para ele chegar e fazer um vídeo pedindo desculpa pela forma como falou ou se portou no passado, acho extremamente positivo”, completou.

Estratégia de campanha

A Coronel Fernanda afirmou ainda que já montou um grupo de mulheres de Cuiabá e Várzea Grande que apoiam a reeleição do presidente para que possam se organizar para alcançar mais eleitoras.

A estratégia, segundo ela, é compartilhar propostas de Bolsonaro e deixar de lado as discussões de WhatsApp.

“As mulheres já organizaram grupos para poder entregar os materiais de forma voluntária, para estar na frente das igrejas, seja católica, evangélica, espírita, para estar falando sobre o presidente, principalmente nos bairros periféricos”, explicou Fernanda.

“O presidente Bolsonaro fez inúmeras leis beneficiando as mulheres, porém precisa chegar nas mulheres isso de uma forma prática, fácil, para que elas entendam”, concluiu Buzetti.

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