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PEC dos Combustíveis é medida de emergência, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro defendeu, neste domingo, a PEC que permite zerar, durante dois anos, o imposto sobre combustíveis, gás e energia. Questionado sobre a perda de arrecadação com a iniciativa, o mandatário afirmou que se trata de uma “medida de emergência”.

 

“A PEC não é impositiva. É autorizativa. Uma medida de emergência. Prejuízo maior você tem que pensar no povo, e não no Estado. Primeiro lugar é a população. O preço do barril de petróleo está batendo em US$ 90 , pode chegar a 100. Imagina o problema que teríamos no Brasil com o barril de petróleo a US$ 100”, justificou.

 

O presidente afirmou que a crise do preço dos combustíveis é global e não tem um responsável. “A pandemia é o grande responsável e a política do ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’. Os combustíveis estão altos no Brasil; mais altos estão aí fora, mas tem que buscar uma maneira de diminuir o sofrimento dessas pessoas”, declarou.

Bolsonaro também criticou a composição do preço do combustível. “Isso aí é bastante grave. Desde janeiro de 2019 o valor do PIS, Cofins do diesel, álcool e gasolina, sempre foi o mesmo. Foi congelado. Já no tocante ao ICMS quase que dobrou o valor desses impostos”, disse.

 

Caminhoneiros

As declarações foram feitas no Palácio da Alvorada após o presidente retornar de passeio nos arredores de Brasília neste domingo (06/02/22).

Bolsonaro disse que conversou com caminhoneiros, que reclamaram da cobrança de taxas para pernoite em postos.

“Um caminhoneiro nos relatou que só deixam pernoitar em região de posto de combustível e restaurante se eles abastecerem ou pagarem uma taxa. Liguei para o ministro da Justiça pra ver se é legal isso. Se não for legal, [é preciso] tomar as devidas providências e buscar uma maneira de atender os caminhoneiros nesse quesito também”, afirmou.

O presidente também visitou um clube de tiro. “Dei uns tiros com minha 9 milímetros. Os CACs [caçadores, atiradores desportivos e colecionadores], clubes de tiro têm crescido no Brasil e, não por acaso, a violência tem diminuído. A arma de fogo legal está diretamente associada, no meu entender, à diminuição da violência no Brasil.”

 

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