Para começar: o que é a Trombofilia?
A Trombofilia é uma condição de hipercoagulabilidade sanguínea e isto ocorre porque as enzimas do sangue responsável pela coagulação deixam de funcionar corretamente. A condição é uma tendência que pode ser genética ou adquirida, em que o sangue forma trombos, ou seja, coágulos que entopem a circulação dos vasos sanguíneos.
Existem dois tipos de trombofilia. Uma é a trombofilia hereditária, quando a condição está ligada a fatores genéticos. Outra é quando essa condição é adquirida.
Afinal, o que a Trombofilia tem a ver com a dificuldade para engravidar?
A trombofilia é um desafio que algumas mulheres encontram tanto nas tentativas para engravidar, quanto durante a gravidez.
A trombofilia na gravidez pode levar a aborto de primeiro trimestre ou início do segundo trimestre, óbito fetal, pré-eclâmpsia e eclampsia; restrição de crescimento fetal grave e até mesmo descolamento prematuro de placenta.
E o problema também atinge as mães: uma das complicações mais sérias é a embolia pulmonar, que ocorre quando as artérias do pulmão ficam obstruídas, podendo levar até à morte.
Por isso, é importante reforçar a importância de realizar os exames de investigação.
Veja abaixo a lista dos exames para identificar a trombofilia:
Trombofilia Adquirida
SAAF, Síndrome do anticorpo
Sugestões de exames:
Anticoagulante lúpico;
Beta 2 glicoproteína IGG IGM;
Anticardiolipina IGG e IGM.
Trombofilia Hereditária
Sugestões de exames:
Fator V de Leiden;
Mutação do Gene da Protombina;
Deficiência de Proteína S;
Deficiência de Proteína C;
Antitrobina III;
Mutação C677T e A1298C de Metilenotetrahidrfolato redutase (MTHFR);
Polimorfismo PAI-1.
Atenção:
Vale ressaltar que a trombofilia na gestação configura uma situação de alto risco, logo, o acompanhamento médico no pré-natal é fundamental para a saúde da mãe e do bebê e deve ser feito de forma rigorosa.
Por: Programa Conceber
