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Última elefanta da Argentina chega ao santuário em Mato Grosso

Em abril, outro animal da espécie chegou ao país vindo de Buenos Aires

Uma área de mais de mil hectares na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, é agora o novo lar da elefanta Kenya, que cruzou a fronteira da Argentina com o Brasil e chegou nesta semana ao Santuário de Elefantes Brasil (SEB). Ela se tornou a mais nova moradora do local, que já abriga outros seis elefantes. Antes dela, a última a ser recebida no santuário foi a elefanta Pupy, em abril.

Aos 44 anos, Kenya percorreu 3.600 quilômetros dentro de uma caixa especialmente adaptada sobre um caminhão, em uma viagem iniciada na última sexta-feira (4). Para garantir o bem-estar da elefanta durante o trajeto, foram feitas paradas a cada três horas para alimentação e hidratação. O transporte mobilizou uma equipe de veterinários, biólogos e autoridades da Argentina e do Brasil. Já em território brasileiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) assumiu a escolta até o santuário em Mato Grosso.

Tendo chegado na Argentina em1984, quando tinha 4 anos, Kenya morava no Ecoparque de Mendoza A preparação para a viagem rumo ao santuário no Brasil foi longa e começou há sete anos. Ela passou por treinos comportamentais e avaliações veterinárias para garantir a segurança da viagem entre os países.

Kenya, no entanto, não é a primeira elefanta a se mudar para o santuário na Chapada dos Guimarães este ano. Em abril, Pupy, que até então residia em um zoológico de Buenos Aires, deixou a Argentina e cruzou a fronteira brasileira com o mesmo objetivo de deixar o cativeiro. Com 35 anos de idade, ela é descrita pelo SEB como ” doce e pacífica”, apesar de aparentar ser mais velha do que realmente é e sofrer de “alguns problemas nas juntas”.

“Como a maioria das elefantas africanas, tem uma personalidade marcante. Ainda assim, demonstrou paciência e calma durante todo o tempo em que a conhecemos”, destaca o SEB em sua página oficial. Ainda segundo o santuário, Pupy é fã de melancias e picolés de frutas.

Outros cinco elefantes moram no local: Maia, Rana, Mara, Bambi, Guillermina. Com cerca de 50 anos de idade, Maia é uma elefanta asiática que, como outros do santuário, sofreu maus tratos em circos. Segundo o SEB, ela chegou ao local com fama de “menina má”, mas demonstrou ser dotada de movimentos exuberantes e essência gentil.

O Globo

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