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Previsão do Tempo- Para algumas áreas são esperados volumes de chuva que podem passar dos 150 mm

A simulação de meteorologia norte-americana, conhecida como GFS, indica mais de 150mm de chuva no Vale do Itajaí, Serra Catarinense e no litoral de Santa Catarina. Além do elevado acumulado, há previsão de ventos fortes e aumento da agitação marítima. Já outro modelo meteorológico, o WRF, aponta para um acumulado acima dos 150mm em Santa Vitoria do Palmar (RS), em apenas cinco dias. Diante desse cenário, as tempestades alcançarão uma boa parte da região Sul nos próximos dias.

Por um lado, áreas de soja, arroz, feijão e milho em desenvolvimento serão beneficiadas pelas precipitações, mas a colheita avançará mais lentamente. Uma outra novidade será o frio. A temperatura declina para perto dos 10°C na Campanha Gaúcha e a máxima não passará dos 18°C na região central do Rio Grande do Sul no sábado.

No início da semana que vem, a queda da temperatura máxima também será sentida no Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo no Acre e em Rondônia (não será friagem, será uma intensificação das instabilidades tropicais com o avanço da frente fria pelo Sul).

Os próximos sete dias serão de muito calor e pouca chuva em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, sul e leste do Piauí e boa parte da Bahia. Por outro lado, a chuva não dará trégua ao Norte, Mato Grosso, Maranhão e norte do Piauí. Estimam-se mais de 150mm em Tocantins, Pará e Maranhão.

Segundo a previsão do tempo, além da dificuldade com a colheita de soja, o embarque da soja nos portos acontece em ritmo mais lento, além da dificuldade no transporte do produto das fazendas aos portos. Na semana que vem, o bloqueio atmosférico rompe e, além da diminuição do calor em várias áreas do Brasil, há previsão de chuva forte nos portos de Paranaguá e Santos, dificultando o embarque de grãos.

Por outro lado, a chuva intensifica e aumenta a umidade do solo em São Paulo, Mato Grosso do Sul, no sul e oeste de Minas Gerais e em Goiás. O tempo permanecerá chuvoso em Mato Grosso, boa parte da região Norte e no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e oeste da Paraíba e de Pernambuco.

Previsões mais estendidas indicam chuva acima do normal no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul nos últimos dez dias de março. Já o centro, oeste e sul do Rio Grande do Sul entram em um período seco mais prolongado.

Na virada de março para abril, a chuva forte alcança Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, padrão típico da época do ano e da influência do fenômeno La Niña.

Ainda segundo a meteorologia, em abril, há menos chances de bloqueios atmosféricos e o centro e sul do Brasil passará por um período seco mais prolongado, exigindo monitoramento constante para o milho do Paraná e de Mato Grosso do Sul.

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