O caso de maus-tratos contra um cavalo que revoltou moradores de Bananal, no interior de São Paulo, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (19/08/25). O homem de 21 anos investigado pela Polícia Civil confessou ter decepado as patas do animal com um facão, mas alegou que o cavalo já estava morto no momento do ato.
Em entrevista, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz afirmou que estava “embriagado e transtornado” quando cometeu a mutilação.
— “Não foi uma decisão. Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei, por cortar. Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida, é culpa minha. Eu reconheço os meus erros”, declarou.
O crime aconteceu no último sábado (16), durante uma cavalgada de aproximadamente 14 km. Segundo relatos de testemunhas à polícia, o cavalo branco não resistiu ao esforço, caiu no chão e, após demonstrar sinais de cansaço e falta de ar, morreu no local.
O episódio provocou forte comoção nas redes sociais, com manifestações de revolta e pedidos de justiça. A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte do animal e a conduta do suspeito.
A legislação brasileira considera crime praticar maus-tratos contra animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos, incluindo abandono, mutilação, envenenamento e outras formas de violência. A pena prevista varia de três meses a um ano de detenção, além de multa.
Querência News/Elisa Coelho
Vídeo : G1


















