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Suspeita de ser mandante de assassinato tinha ação de disputa de terra que Zampieri era advogado da defesa

Maria Angélica trava uma disputa judicial com E.R pela posse da Fazenda Lago Azul, de 5.109 hectares, em Ribeirão Cascalheira

A empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de ser a mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri, foi presa pela Polícia Civil na quarta-feira (20/12/23) e está envolvida num processo de disputa de terras em Ribeirão Cascalheira. Coincidentemente, Zampieri era o advogado da parte contrária.

A mulher suspeita de ter encomendado a morte do advogado a Antônio Gomes da Silva, também preso pela Polícia Civil foi capturada na cidade de Patos de Minas (MG).

Maria Angélica trava uma disputa judicial com E.R pela posse da Fazenda Lago Azul, de 5.109 hectares, em Ribeirão Cascalheira. A empresária mineira é representante dos pais João Moreira Gontijo e Maria de Fátima Gontijo Borges.

A área foi vendida da E.R e desde 2021, Maria Angélica passou a ameaçar a atual proprietária, cujo direito sobre a área foi reconhecida pela Justiça.

Na sentença de uma ação de reintegração/manutenção de posse, a magistrada plantonista ainda cita na decisão que o eventual desacerto entre a Maria Angélica com a proprietária da área E.R e o advogado Roberto Zampieri deve ser resolvida via ação própria e não no bojo dos autos da ação de interdito proibitório e/ou consignação em pagamento, que possuem ritos específicos.

Além disso, há outro processo de ameaça registrado contra Maria Angélica que culminou em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

No dia 23 de junho de 2022, o advogado Roberto Zampieri compareceu na Delegacia de Ribeirão Cascalheira e representou criminalmente contra a Maria Angélica Caixeta Gontijo, pelos crimes invadir com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório.

 

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