
A bebê de 6 meses, que foi estuprada pelo padrasto em Pontes e Lacerda, morreu na madrugada desta quinta-feira (10/03/22), no Hospital Vale do Guaporé, em Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá).
Ela seria transferida para Cuiabá, mas o quadro se agravou e ela não resistiu.
Conforme a Polícia Civil, ainda não há informações sobre a causa da morte.
Além de ter sido estuprada, a menina tinha pneumonia e estava tratando a doença. O delegado responsável vai esperar o laudo para confirmar a causa da morte.
O estupro foi descoberto na noite de terça-feira (08), depois de a mãe da menina levá-la até o hospital. Lá, os médicos afirmaram que a bebê tinha sinais de violência sexual.
As investigações sobre o caso revelaram que, ao saber que a menina passaria por exames no hospital, a mãe tentou atrapalhar o trabalho da equipe médica.
Ainda conforme a Polícia Civil, durante depoimento, a mulher declarou que tinha um relacionamento com o acusado há dois meses, desde que ele havia saído da cadeia, onde ficou detido por outros crimes.
Ela afirmou que não confiava no companheiro, pois, sempre que ele fazia uso de drogas, gostava de pegar a bebê no colo e de brincar com a outra filha dela, de 7 anos.
Já o acusado permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
Com base nas informações colhidas nas diligências iniciais, o delegado Matheus Prates instaurou inquérito e representou pela prisão temporária do acusado, que foi deferida pela Justiça.
O delegado apurará também a conduta da mãe, se ela tinha ciência dos atos praticados pelo suspeito e se foi conivente com a situação.
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Namorado é preso suspeito de abusar sexualmente da filha de 6 meses da namorada em MT
Um homem de 31 anos foi preso, nesta quarta-feira (09/03/22), suspeito de abusar sexualmente da filha da namorada dele, uma bebê de apenas 6 meses, em Pontes e Lacerda, a 491 km de Cuiabá.
A delegacia foi comunicada pelo Conselho Tutelar, nessa terça-feira (8), sobre o estado da criança que deu entrada no Hospital Vale do Guaporé, no município, com indicativos de abuso sexual. A menina, que tem deficiência, continua hospitalizada, pois apresenta também um quadro de pneumonia.
Os exames realizados na unidade hospitalar indicaram que a criança, de fato, sofreu abuso. No hospital, a mãe da bebê tentou atrapalhar o trabalho da equipe médica ao ser comunicada que a filha passaria pelos exames.