Mato Grosso tem estado entre último e penúltimo lugar no ranking de vacinação do país, alternando com Amapá e Acre. Hoje está em penúltimo, com 7,31% da população vacinada. Um dos principais motivos da demora é a logística para chegar aos locais de difícil acesso.
As equipes enfrentam atoleiros e percorrem até 300 km de distância em dia para vacinar moradores contra Covid-19 em Mato Grosso.
No estado que é um dos mais extensos do país, para a vacina chegar à população de cidades distantes da capital, ou com zona rural muito extensa e sem estrutura de estradas, equipes de profissionais de saúde percorrem grandes distâncias por dia, com atoleiros, estradas esburacadas, trabalham até de noite.
Alguns municípios são exemplos da dificuldade: Barão de Melgaço e Poconé, no Pantanal mato-grossense; São Félix do Araguaia, próximo ao Xingu; há desafios como atoleiros que prejudicam o escoamento da produção agrícola, também atrapalha a vacinação e Nossa Senhora do Livramento.
Nossa Senhora do Livramento, por exemplo, tem 13.104 mil habitantes, mas 70% da população fica na zona rural.
O município tem 96 comunidades. Em um dia de vacinação as equipes percorram 300 km, por exemplo, e são estradas de terra, muitas esburacadas, cheias de pedras e com pontes de madeira em más condições.
Em alguns dias a vacinação vai até de noite para tentar acelerar a aplicação de doses. Até agora 1.240 pessoas foram vacinadas no município, entre profissionais da saúde e idosos de mais de 70 anos e quilombolas.
G1 MT